Antonio Fagundes, 71 anos, voltou a desabafar sobre o vício em videogame. Em recente live com Maria Zilda Bethlem, o veterano assumiu que descobriu os jogos já na terceira idade. Agora, em entrevista para o Papo de Segunda, do GNT, nesta segunda-feira (5), ele admitiu que a diversão custou caro. “Passei um tempão até conseguir pegar um livro e me concentrar. Eu perdi o foco”, contou.
Em conversa com Fábio Porchat, Fagundes assumiu que nunca se imaginou um jogador assíduo. “Eu sempre fui muito curioso. Sempre acho que você só pode falar de alguma coisa se você for atrás para ver como funciona”, declarou.
“E eu fiz isso. Fiquei, realmente, uma semana sem dormir com esse negócio, que é uma loucura. Uma coisa, realmente fantástica”, declarou.
No entanto, o ator percebeu que o excesso de videogame o prejudicou em alguns pontos fora do mundo virtual. “O que mais me preocupou foi a volta. Na volta, eu não conseguia me concentrar mais. Aquele foco que a leitura exige de uma certa forma, eu perdi no joguinho”, admitiu.
“Esse joguinho, realmente, mexe com teu cérebro fisicamente. Então, deixa um grande prazer. É muito gostoso você jogar, mas ele não usa muito bem o teu cérebro para coisas boas (risos). Ele faz você ficar no joguinho”, considerou.
Adepto do Instagram, Fagundes comparou o tempo investido no videogame com as diversas plataformas de interação da web. “Isso acontece com as redes sociais de uma forma geral. O brasileiro parece que fica de três a quatro horas por dia na rede social. Se você ficar de três a quatro horas por dia lendo um livro, você vai ler dois ou três livros por semana”, detalhou.
“E o que vai sobrar na tua cabeça é muito mais do que a rede social pode te dar. Então, esse é um problema para a gente pensar daqui para frente”, finalizou.
foto: Instagram
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