A Braskem vai ter de pagar R$ 8,7 bilhões em indenizações por causa do afundamento do solo em quatro bairros de Maceió. E agora, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, talvez tenha de pagar outro enorme passivo ambiental desta vez na Bahia.
Trata-se da fábrica de solventes da Braskem, no município de Madre de Deus, que contaminou o solo da região trazendo prejuízos sociais e ambientais. Se a população da região se mobilizar, as indenizações serão de grande porte.
Segundo o colunista, a própria Braskem deve tornar público o problema, uma vez que os agentes participantes do processo de compliance estão obrigando a empresa a tirar todos os esqueletos do armário, para viabilizar sua venda.
Brasken nega contaminação: Em contato com o portal Bahia Econômica, a Brasken explicou o fato ocorrido alegando não ter participação no ato. “Um vazamento ocorrido há mais de 30 anos em um tanque da Companhia de Carbonos Coloidais (CCC) em Madre de Deus (BA) causou contaminação em um terreno da CCC localizado na região. Esse tanque armazenava produtos de outra empresa, chamada Tecnor. As autoridades solicitaram a colaboração técnica da Braskem para análise, estudos e recomendações sobre remediação ambiental, por conta de sua expertise na indústria química e petroquímica, o que vem acontecendo desde 2003. A Braskem não tem e nunca teve operação no Município de Madre de Deus”.