Ao direcionar seu programa de trainees apenas a candidatos negros, a rede varejista Magazine Luiza gerou polêmica. A iniciativa, porém, tem avançado entre empresas que tentam aumentar a reduzida presença de executivos pretos e pardos em seu corpo de funcionários. Bayer, Vivo e Diageo também anunciaram ações nessa linha. Segundo o Uol, outras empresas adotam ações semelhantes Magalu e Bayer não estão sozinhas. Em seu programa de trainee, a Vivo abriu 30 vagas, das quais reservou 30% (nove vagas) para candidatos negros.
A consultoria EY lançou neste mês o Black Professional Network, iniciativa que ampliará o recrutamento, desenvolvimento profissional e a retenção de profissionais pretos e pardos. Valerá inclusive para posições de liderança.
Já a fabricante de bebidas Diageo, dona de marcas como Smirnoff, Johnnie Walker e Tanqueray, abriu seis vagas voltadas a negros para trabalhar nas áreas de marketing e trade marketing.
Ações afirmativas são previstas em lei
O advogado e diretor do Ceert (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades), Daniel Teixeira afasta a ideia de que as ações da empresa possam incorrer no crime de racismo. “O combate à desigualdade social está previsto tanto no Estatuto da Igualdade Racial quanto na nossa Constituição”. disse.