As agências de classificação de risco apontam que a recessão deverá ser menos severa do que chegaram a estimar os economistas. Na semana passada foi divulgado tombo recorde de 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Segundo o G1, dados melhores que o esperado e a gradual reabertura da economia levaram a Fitch Ratings a revisar sua estimativa para a economia brasileira este ano para uma queda de 5,8% – a estimativa anterior era de contração de 7%. Ao mesmo tempo, a agência reduziu a estimativa para o crescimento de 2021, de 3,5% para 3,2%, aponta o Valor Online.
A Moody’s, por sua vez, avaliou hoje (8) que a contração econômica do Brasil atingiu o piso, mas afirmou ver um impacto fiscal maior e a dívida bruta aumentando para 95% do PIB, de 76% em 2019. Na análise da agência, uma recuperação dos indicadores de atividade econômica sugere que a recessão será menos severa que a prevista por investidores, em linha com suas projeções.
A Moody´s vê retração do PIB em 2020 de 6,2%, ressaltando a incerteza em relação à retomada da atividade no restante do ano. Para 2021 a projeção da agência é de expansão de 3,6%. A partir daí, a expectativa é de que o crescimento se estabilize em torno de 2,5% em 2022-23. A agência estima que o déficit fiscal do país atingirá 14,7% do PIB em 2020, enquanto a dívida do governo deverá se aproximar de 95% em 2021.
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