O cantor e compositor Gilberto Gil afirmou que algo só mudará no Brasil com a saída de Jair Bolsonaro (sem partido) da Presidência da República.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o primeiro ministro da Cultura do governo Lula disse ver um esvaziamento proposital sobretudo no segmento. “É um esvaziamento proposital que vem desde Temer. A gente conhecia bem as consequências. Estão aí todas as questões da Funarte, a crise da Cinemateca, as decisões da Fundação Palmares”, diz o músico baiano, que chegou a ser cotado para a chefia do Ministério do Meio Ambiente na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
Para ele, a mesma lógica que dita as regras na política cultural também determina os caminhos no Ministério do Meio Ambiente hoje, das queimadas na Amazônia às passagens de boiada na legislação. “É o mesmo déficit, as mesmas respostas acanhadas e omissas. As posições sempre foram muito assumidas. Algo só mudará quando mudar o governo.”
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