Em junho, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano apresentou um avanço de 11,9% frente a maio, na série livre de influências sazonais, ficando acima do varejo restrito no estado, que cresceu 7,0% (veja aqui). O resultado, contudo, foi levemente pior que a média nacional para o varejo ampliado, de alta de 12,6%, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (12) pelo IBGE.
O resultado de junho foi o segundo maior aumento nas vendas do varejo ampliado baiano, nessa comparação com o mês anterior, em 16 anos, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio para esse indicador, em 2004. O maior aumento foi registrado em maio deste ano, de 12,6%.
Porém, em relação a junho de 2019, as vendas do varejo ampliado na Bahia apresentaram o maior recuo do país (-12,6%). A queda foi igual à do varejo restrito (-12,6%). O Brasil como um todo apresentou ligeira queda (-0,9%), e 11 estados apresentaram resultados positivos, com Santa Catarina (24,6%), Tocantins (18,5%) e Pará (14,4%) tendo os melhores índices.
O desempenho do varejo ampliado baiano no acumulado no primeiro semestre de 2020 está negativo em 14,9%. Já nos 12 meses encerrados em junho, as vendas do varejo ampliado na Bahia apresentam resultado negativo de 4,7%.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
Frente ao mesmo mês do ano anterior, o comércio de veículos na Bahia teve a maior queda para um mês de junho (-30,4%). Porém, o comércio de material de construção teve o maior aumento da história já aferido pelo IBGE (41,6%).
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil