Conhecido pelos vídeos de coreografia, o grupo FitDance arrasta multidões pelo Brasil. Mas, na última semana, denúncias de abuso envolvendo a equipe foram feitas por ex-integrantes, fazendo com que a reputação dos dançarinos fosse colocada em cheque.
Em seu perfil nas redes sociais, a marca se pronunciou, mas os donos não se manifestaram oficialmente, em especial Fábio Duarte, mais conhecido como BigBoss. A coluna Leo Dias teve acesso à informação de que a cúpula do FitDance estaria preparando uma estratégia que vem sendo colocada em prática. O “Plano de Retomada”, como foi chamado por eles, tem como foco principal a “comunidade FitDance” de modo a fortalecer sua “boa” imagem entre os membros e fazer com que eles acreditem que todos fazem parte do projeto.
A coluna teve acesso à informação de que há uma espécie de associação denominada CEF e para fazer parte dela é necessário pagar uma taxa no valor de R$ 70,00, que dá direito ao uso da marca e da plataforma individual de coreografias. Embora o discurso seja de apoio à comunidade FitDance, os responsáveis pela empresa continuaram cobrando mesmo com as academias fechadas. Os instrutores se queixam que não podem usar a marca neste período, visto que as aulas coletivas ainda não foram liberadas. Instrutores inadimplentes, que não têm trabalho nem dinheiro para pagar a taxa, estão recebendo notificações de que podem ter seu credenciamento/licença cancelados.
Além disso, o CEF é o centro responsável pela criação e desenvolvimento de todas as coreografias que serão executadas pela Equipe Show. Apesar de ser o combustível que move a grande máquina FitDance, não recebe remuneração nem visibilidade.
Entre as estratégias até agora implementadas no “Plano de Retomada”, estão as postagens de membros falando como o FitDance “salva vidas”.
Se nas redes sociais eles querem reforçar a ideia do coletivo, da união e de que fazem tudo para o bem comum, para o bem da “comunidade FitDance”, dentro de seus grupos de WhatsApp disseminam mensagens de persuasão.
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