O secretário municipal de Saúde de Salvador, Leo Prates, afirmou nesta segunda-feira (27) que ainda não é possível avaliar os possíveis impactos da reabertura das atividades econômicas na cidade nesta primeira fase do plano de retomada da economia, que entrou em vigor na sexta-feira (24).
“Por enquanto é muito cedo para avaliar os impactos. O que posso dizer é que os lojistas estão conscientes e cumprindo os protocolos. Nós estamos com 72% de ocupação dos leitos de UTI. Uma avaliação [sobre impacto] só na próxima sexta, com clareza. Na verdade, o nosso objetivo sempre foi a normalidade (…) Entre os dias 20 e 30 de maio, eu cheguei a pensar que não iria ter jeito de não fazer um lockdown, com a pressão nas UPAs confesso que cheguei a pensar. A única medida possível aquela altura. Não iriamos conseguir fazer uma expansão de leitos de uma hora pra outra. Foi natural que em todo lugar que abriu ter uma leve subida e, depois, uma caída. É possível que a gente tenha um pico da doença em agosto, como aconteceu em outras cidades”, disse em entrevista à rádio Metrópole.
“Acredito que dia 1º de agosto devemos ter um pico pequeno, por causa da abertura, assim como todo lugar. Estamos com a expectativa de ficar em 74% e 75% no final dessa semana e que estabilize a partir disso para começar a cair. Mas antes do final de julho não há perspectiva de nada”, completou o secretário.
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