A Braskem captou US$ 600 milhões com a emissão de bônus perpétuos subordinados. Os títulos têm prazo de 60,5 anos e saíram com a taxa de 8,5% ao ano, de acordo com o site da revista Exame. A publicação destaca que a companhia petroquímica pretendia captar até US$ 1 bilhão. As ofertas até ultrapassaram estes valores (US$ 1,3 bilhão), mas a empresa preferiu fechar em um valor menor e garantir a menor taxa.
O bônus perpétuo subordinado é um papel híbrido, pois fica em último lugar na fila dos credores, posição que normalmente é do acionista. Trata-se da primeira emissão desse tipo por uma companhia brasileira. O modelo do papel permite que a companhia opte por não pagar o serviço da dívida e acrescente o valor ao saldo do principal, caso necessite preservar o fluxo de caixa.
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