Após três anos reclusa, desde a época em que o marido Joesley Batista protagonizou um escândalo envolvendo a JBS e gravações que fez do ex-presidente Michel Temer, Ticiana Villas Boas sumiu. Deixou o SBT e se calou nas redes sociais. Aos poucos, a jornalista voltou ao mundo virtual discretamente. E, agora, tornou a aparecer como empresária.
Com a antiga sócia Tatiana Amorim, com quem também tem uma produtora, Ticiana acaba de inaugurar em São Paulo uma loja de móveis de luxo feitos por designers brasileiros. O empreendimento nasceu com 500m2 e uma plataforma de venda online, no Jardim América, um dos endereços mais valorizados sa capital paulista. No mercado, diz-se que a baiana investiu por volta de R$ 10 milhões no negócio. Embora no contrato social da empresa apareça o capital de R$ 50 mil.
De acordo com Ticiana, durante uma live, arquitetura e decoração sempre foram seus hobbies. Afastada do noticiário, ela viajou para vários cantos do país atrás de artesãos e matéria prima sustentáveis para ter em sua loja. Os sonhos de Ticiana são ambiciosos. Ela quer exportar seu mobiliário.para países europeus. E ao falar numa possível volta à TV, a jornalista diz que está “muito perto de acontecer”. O último programa que apresentou na emissora de Silvio Santos foi o reality culinário “Bake off”.
No tempo em que saiu de cena, Ticiana chegou a se separar de Joesley, mas logo os dois reataram. A jornalista pouco saía de casa ou era vista apenas em seu carro entrando e saindo da casa do sogro, no Jardim Europa, enquanto o marido estava preso. Ano passado, ela deu à luz o segundo filho, Joaquim. Ticiana e Joesley são pais ainda do garoto Joesley, que recebeu o mesmo nome do empresário. A jornalista e agora empresária se casou com o dono da JBS numa festa luxuosíssima em 2012. Joesley Batista e o irmão Wesley retomaram suas posições no conselho do grupo e ano passado figuraram na lista dos bilionários da “Forbes”. Os dois ainda aguardam a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para anular a delação premiada dos executivos da JBS.
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