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MUNICÍPIOS PRESSIONAM POR FATIA MAIOR DE AJUDA FINANCEIRA

Redação - 04/05/2020 07:15 - Atualizado 04/05/2020

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) promete pressionar deputados para reverter a redução de R$ 5 bilhões na participação do socorro de R$ 125 bilhões queserá dado pela União a estados e municípios. Novos critérios para essa divisão foram aprovados pelo Senado na noite de sábado (2) por meio de um substitutivo do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ao Projeto de Lei 149/2019. Como a proposta foi alterada pelos senadores, o texto será analisado pela Câmara dos Deputados em sessão remota convocada para esta segunda-feira (4).

Liderado pela Confederação, o movimento apoiava integralmente a primeira versão do relatório apresentado por Alcolumbre que foi modificada durante a votação de ontem. O presidente do Senado apresentou um relatório preliminar na última quinta (30) e recebeu 249 emendas. Os prefeitos reclamam que tiveram menos de 48 horas para articular com os senadores os pleitos. Na versão aprovada, cabe aos municípios a fatia de R$ 20 bilhões do auxílio.

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, agradeceu a união dos municipalistas, mas lamentou a modificação do rateio em cima da hora. “Fizemos várias reuniões e a votação neste sábado foi resultado de muita articulação. Não vai ser diferente até a aprovação na Câmara. Vamos ter o mínimo de segurança financeira diante de uma crise econômica que ainda nem sabemos a real dimensão, mas a divisão prevista inicialmente era mais justa”, afirmou.

O presidente do Senado justificou a alteração dizendo que acolheu o posicionamento da maioria. “Eu acolho a manifestação levantada por vários senadores e liderada pelo senador Eduardo Braga quanto ao percentual do rateio dos valores que serão repassados a estados e municípios. Vamos alterar nosso relatório para atender o desejo da maioria”, disse o Davi Alcolumbre. Apesar do protesto, a CNM considerou um avanço a aprovação de um pleito antigo dos municipalistas que é a suspensão até 31 de dezembro, da dívida previdenciária dos regimes gerais e a contribuição patronal dos regimes próprios (desde que aprove lei municipal).

Foto: Adilson Rodriges / Agência Senado

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