O presidente Jair Bolsonaro reclamou da ausência da secretária especial da Cultura, Regina Duarte, em Brasília. Em entrevista na porta do Palácio da Alvorada, afirmou que não está prevista nenhuma troca no governo agora, mas não descarta alterações no futuro. “infelizmente a Regina está em São Paulo, trabalhando pela internet. Eu quero é que ela esteja mais próxima. Ela é uma excelente pessoa, um bom quadro”, afirmou.
Para Bolsonaro, a secretária tem dificuldades em lidar com questões da pasta. “[A Secretaria tem] muita gente de esquerda pregando ideologia de gênero, essas coisas todas que a sociedade, a massa da população não admite. E ela tem dificuldade nesse sentido”, justificou.
Questionado novamente se a atriz poderá deixar o governo, o presidente ponderou: “Eu queria que ela estivesse em Brasília para conversar mais com ela. Só isso. Mais nada. Eu sou também apaixonado pela namoradinha do Brasil”. ‘Infiltrado’: Diretor demitido da secretaria da Cultura diz que foi ‘hackeado’ e sofreu ataques homofóbico.
No entanto, assim como em outras ocasiões em que titulares do governo estavam ameaçados no cargo, o presidente ressaltou que pode mudar qualquer integrante da equipe. “Só não pode mudar o presidente nem o vice, né? O resto… Ninguém no meu governo vive sob tensão”, pontuou. “Não está previsto eu separar da Michelle. Mas essas coisas acontecem. Ela pode me deixar, né?”, disse. A assessoria da Secretaria informou, às 20h50, que ela não tinha nada a declarar, e que seguia sua rotina de trabalho em São Paulo.
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