A Embraer voltou os olhos para China depois que a Boeing rompeu o acordo feito com a empresa. Ainda não há diretriz concreta sobre como a companhia vai agir, mas são muitos os fatores favoráveis a uma cordo com a China, como a disponibilidade de recursos e o potencial de crescimento do mercado asiático. Alguns analistas entendem que o caso Embraer é sintomático e demonstra como a China pode ampliar os negócios com o mundo após a pandemia, enquanto os Estados Unidos teriam muitas empresas na mesma situação da Boeing. A Embraer sabe que enquanto aviação regional na Europa e nos Estados Unidos já chegou ao ápice, na China está em plena expansão e que esse seria o mercado do futuro. Em outros setores, a equação seria a mesma.
É verdade que uma ala diretiva da empresa se mostra avessa a um acordo com a China, dado o seu caráter estrátegico e ligado a defesa área brasileira. Há quem diga tambem que, passada a pandemia, o governo americano vai injetar recursos em suas empresas que tornarão a ser viáveis. E que os setor áereo dos EUA ainda lideram o planeta. Mas para que assunto tenha seguimento muita discussão ainda vai rolar.