Diante o cenário de isolamento social, as rotinas ganharam novos ritmos e isso impactou também nas formas de trabalhos. Atualmente, as empresas estão tendo que aprender rapidamente como usar o novo formato de expediente, o teletrabalho. Apesar de já ser utilizado por muitas empresas mesmo antes da pandemia, o trabalho remoto, home office, explodiu com a necessidade de isolamento social devido à pandemia do Covid19.
Essa modalidade está gerando diversas questões no mercado de trabalho e, por isso, a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software reuniu diretrizes com o intuito de sanar dúvidas de empregadores e funcionários. Essas políticas estão disponíveis em: http://www.abessoftware.com.br/legislacao/legislacao-do-setor/covid-19-%E2%80%93-leis-e-decretos-emergenciais. De acordo com o Presidente do Conselho da ABES, Francisco Camargo, só a legislação não basta. As empresas precisam ter normas e diretrizes para o teletrabalho que permitam à tecnologia acompanhar a legislação para evitar abusos e problemas legais.
“Mesmo com as medidas adotadas recentemente pelo governo para aumentar a segurança jurídica do teletrabalho, a tecnologia andou mais rápido e disponibilizou ferramentas que permitem aos colaboradores trabalharem em casa, no mesmo espaço de trabalho virtual que tinham na empresa, com uma boa experiencia do usuário, porém, por razões de segurança, algumas dessas plataformas permitem monitorar e até mesmo gravar a sessão de trabalho que o colaborador está realizando em casa. Para evitar problemas de compliance, as empresas devem complementar a legislação com normas internas, uma política de teletrabalho clara e de acordo com a legislação e, para isso, a ABES disponibilizou um template que serve de guia para qualquer organização em que os colaboradores trabalhem ‘home office'”, explica Camargo.
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