O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (23), que o anúncio da antecipação da 2ª parcela do auxílio emergencial – posteriormente revogada – foi feito sem a sua autorização. O anúncio havia sido feito, na segunda-feira, em uma coletiva na qual participaram o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Na quarta-feira, o Ministério da Cidadania informou que a antecipação não vai acontecer devido à falta de recursos.
Em uma publicação em sua página no Facebook, Bolsonaro explicou a situação a uma seguidora que afirmou que o governo havia “cancelado” o auxílio e perguntava como o povo iria “sobreviver”. O presidente, então, respondeu que “nada foi cancelado” e que “um ministro anunciou sem estar autorizado que iria antecipar a segunda parcela”.
“Primeiro se deve pagar a todos a primeira parcela, depois o dinheiro depende de crédito suplementar já que ultrapassou em quase 10 milhões o número de requerentes. Tudo será pago no planejado pela Caixa”, completou Bolsonaro na rede social.
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