Liniker começou sua transição sexual exatamente quando despontava no cenário artístico, aos 19 anos, com a banda Os Caramelows. Agora, aos 24, e seguindo em carreira solo, após o fim da parceria com o grupo, ela não quer se limitar á figura da mulher transexual.
“O meu processo de desenvolvimento artístico era ceifado porque as pessoas queriam me colocar no sensacionalismo. Eu não quero chocar, só quero ser eu”, diz a cantora em entrevista à “Claudia”.
Segundo ela, foi “traumático” estar exposta com sua transição enquanto ganhava espaço no mundo musical. O preconceito veio de muitos lados. Certa vez, Liniker conta, que interrompeu um show quando percebeu risos de pessoas da equipe técnica. Sobre seu papel na causa, a cantora divide responsabilidades: “Não tem que estar nas nossas costas, mas na de quem dá empregos. Basta abrir a mente e ver que podemos estar em qualquer lugar”.
-Foto: julia rodrigues- extra