A aquisição de água mineral foi a que mais aumentou na Bahia em dez anos. Em 2018, cada pessoa na Bahia adquiriu, em média, 15,058 litros de água mineral/ano, volume que foi quase o triplo do adquirido em 2002 (5,222 litros/pessoa/ano) e 52,8% maior que o adquirido em 2008 (9,855 litros), segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018 divulgada hoje (3) pelo IBGE.
Já a farinha de mandioca, um alimento tão característico da “mesa” das famílias baianas, foi o produto que teve a maior redução de aquisição no estado, tanto frente a 2002 quanto na comparação com 2008. No ano de 2018, cada baiano adquiriu em média 6,873 kg de farinha, quantidade que foi bem menos da metade adquirida em 2008 (17,135/kg) e 72,4% menor que a aquisição informada em 2002 (24,931 kg/pessoa/ano).
Entre 2008 e 2018, na Bahia destacam-se ainda os aumentos absolutos na aquisição de arroz polido (branco), peito de frango e açúcar refinado. Entre as reduções de aquisição, além da farinha de mandioca, destaque para o açúcar não especificado, o leite de vaca fresco e o arroz não especificado.
Na comparação temporal mais longa, com 2002, o leite fresco e o arroz não especificado também estão entre as maiores reduções de aquisição, ao lado do açúcar cristal. Já o peito de frango está entre os produtos com maiores aumentos na qualidade adquirida, nesses 16 anos, ao lado do ovo de galinha e da banana-prata.
Foto: Estefan Radovicz / O Dia