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EXCLUSIVO: LOJISTAS PEDEM A RUI QUE CRIE UMA MORATÓRIA TRABALHISTA E FISCAL DURANTE QUARENTENA DO CORONAVÍRUS

Redação - 30/03/2020 07:00 - Atualizado 30/03/2020

Por: João Paulo Almeida 

A crise econômica que a pandemia do  novo coronavírus está criando já afeta o otimismo dos empresários do comércio. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de março, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice de 128,4 pontos é mais alto do que o registrado em março do ano passado e representa o maior patamar desde dezembro de 2012, mas mostra queda na comparação com o mês anterior (-0,2%).

Em nota enviada ao portal Bahia Econômica, o presidente do Sindicato dos Lojistas do Estado da Bahia Paulo Mota, pediu que o governo do estado ajude com isenção de impostos como o ICMS para evitar o colapso do comércio baiano nesse período de Coronavírus que as lojas devem ficar fechadas. Segundo o documento, o governo não está tendo critérios corretos ao decidir o que deve ficar aberto e o que deve ficar fechado e isso tem trazido instabilidade ao setor.

“País precisa de uma moratória e essa é a posição do Sindilojas-Ba. As atividades produtivas estão refém da incompetência dos governos que até agora não prescindiram de suas receitas tributárias. O sidilojas-ba quer a decretação da Moratória Fiscal trabalhista e administrativa para poder enfrentar esse período de quarentena com portas fechadas, onde não teremos receitas para cobrir o prejuízo.

Governo: Na semana passada o governo anunciou um pacote de medidas econômicas para enfrentar esse momento. Dentre elas estão um auxilio de R$ 600 reais aos trabalhadores informais que será votado hoje no Senado Federal. (Veja aqui). Outras medidas econômicas tomadas pelo governo também devem ajudar o setor nesse período.

São elas:

  • R$ 200 bilhões de liberação de depósitos compulsórios pelo Banco Central
  • R$ 147 bilhões de antecipação de 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, abono salarial
  • R$ 3 bilhões para ampliação do Bolsa Família
  • R$ 35 bilhões do BNDES para rolagem de empréstimos de empresas
  • R$ 21 bilhões de destinação do PIS/PASEP para o FGTS, para liberação do fundo de garantia
  • R$ 70 bilhões em linha de crédito e rolagem de empréstimos da Caixa Econômica Federal
  • R$ 88 bilhões para Estados
  • R$ 36 bilhões para cobrir salários de empregados
  • R$ 80 bilhões para ajudar autônomos (R$ 20 bilhões ao mês)
  • R$ 20 bilhões extras a serem anunciados pelo BNDES para empréstimo a empresas
  • R$ 30 bilhões extras a serem anunciados pela Caixa Econômica Federal
  • R$ 20 bilhões para a folha de pagamento de empresas, capital de giro para empresas que comprovem não conseguir arcar com a folha de pagamento – a ser feito com contrapartida de bancos privados

Foto: divulgação

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