O presidente Jair Bolsonaro e vários ministros se pronunciaram na tarde desta quarta-feira antes da entrevista coletiva marcada por ele para explicar o pedido ao Congresso de reconhecimento de estado de calamidade pública. Em relação as medidas econômicas, Bolsonaro reiterou as medidas já anunciadas anteriormente pelo Ministério da Economia e algumas novas como o apoio aos trabalhadores autônomos, ações emergenciais para aviação civil e fechamento de fronteiras, em especial da Venezuela.
O Ministro Paulo Guedes falou logo depois e explicou a solicitação ao Congresso da declaração de “estado de calamidade pública”:
A medida dá mais fôlego fiscal na medida que abre espaço para elevar seus gastos além da meta fiscal pré-definida — de um déficit de 124 bilhões de reais para o governo central neste ano.
Guedes anunciou também uma renda mensal de R$ 200 reais para os participantes do Cadastro Único, cerca de 36 milhões de pessoas, aquelas que não recebem o Bolsa Família, e grande parte são ambulantes e participantes do mercado informal. Guedes disse que o governo vai gastar R$ 5 bilhões por mês num total de R$ 15 bilhões, com recursos já do espaço fiscal dado pelo “estado de calamidade pública”.