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NILO EXALTOU WAGNER E NETO PARA DISPUTAR GOVERNO DO ESTADO EM 2022

Redação - 15/01/2020 09:06

O deputado federal Marcelo Nilo (PSB) disse, ontem, que o senador Jaques Wagner (PT) e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), são hoje os “nomes mais fortes” para vencer a disputa pela sucessão do governador da Bahia, Rui Costa (PT), em 2022. O socialista reiterou, porém, que ele também tem o desejo de competir pelo Palácio de Ondina na próxima eleição. “Se fizer uma pesquisa hoje, os dois nomes mais fortes são Jaques Wagner e ACM Neto. Acho que Jaques Wagner está na frente”, disse, em entrevista à rádio Metrópole. Nilo divergiu do vice-governador João Leão (PP), que sugeriu ao prefeito soteropolitano ser candidato a deputado federal no próximo pleito porque não teria chances contra a unidade do grupo liderado por Rui.

“Eu discordo. O ACM Neto é forte em qualquer município da Bahia como Jaques Wagner é forte em qualquer município da Bahia. O nome ACM Neto pesa muito. Além de ter o nome, ele foi o deputado federal mais votado da Bahia, com 400 mil votos. É o prefeito de Salvador por oito anos. Todo mundo do interior tem relação com alguém em Salvador. Então, não pode deixar de reconhecer que o nome de ACM Neto é um nome forte”, afirmou. Para Nilo, o gestor democrata é um “homem muito bem avaliado no estado”, apesar de o DEM ter poucas prefeituras no estado.

“Ninguém pode desvalorizar a força política de ACM Neto. A oposição é sempre forte. E o nome de ACM Neto tem a felicidade política de ter o nome ACM. Você sabe que isso pesa. E pesa muito. Todo mundo sabe que fui adversário dele (ACM). Talvez, tenha sido um dos maiores adversários no estado”, declarou. “Desafio Leão a me trazer uma pesquisa no interior do estado em que ACM Neto não tenha no mínimo de 20%. Um município. Qualquer município da Bahia, ele tem 20%. É oposição”, frisou.

O deputado federal afirmou, ainda, que tem se preparado para disputar a majoritária em 2022. “Vou trabalhar para ser governador. Se o candidato for Jaques Wagner, eu terei dificuldade de disputar com Jaques Wagner, pela relação fraternal que a gente construiu na vida pública. Mas, estou tentando criar as condições objetivas para ser candidato a governador. Eu quero ser candidato a majoritária. Estou gostando muito de ser deputado federal, mas eu quero ser candidato ao governo ou senador. Vou trabalhar neste sentido”, pontuou. O socialista justificou o motivo de não colocar seu nome para disputar a prefeitura de Salvador. “Não conheço Salvador o suficiente para me dedicar a uma eleição de prefeito. Moro em Salvador desde 1973, mas não conheço Salvador suficiente. Minha política é estadual”, argumentou.

Foto: divulgação

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