domingo, 24 de novembro de 2024
Euro 6.105 Dólar 5.8319

DELATOR DA INVESTIGAÇÃO SOBRE A TORRE PITUBA DIZ QUE OPERADOR DO SENADOR JAQUES WAGNER TERIA RECEBIDO PROPINA

Redação - 14/01/2020 17:52 - Atualizado 14/01/2020

O empresário Mário Seabra Suarez fechou delação premiada com o Ministério Público Federal, no âmbito da Operação Sem Fundos, que investiga um suposto esquema de propinas de R$ 68 milhões para o PT e ex-dirigentes do Fundo Petros e da Petrobrás no âmbito das obras de construção da Torre Pituba, sede da estatal petrolífera em Salvador. A delação vazou para imprensa, sendo publicada pela Veja, o Antagonista e o Estado de São Paulo.

O delator cita como beneficiários de propina, um operador do senador Jaques Wagner (PT), chamado Carlos Daltro, (veja aqui) o ex-chefe de gabinete de José Sérgio Gabrielli na presidência da Petrobras, Armando Trípodi, João Vaccari Neto e outros. Os investigadores trabalham com a suspeita de superfaturamento de R$ 1 bilhão nas obras – inicialmente orçadas em R$ 320 milhões, saíram por R$ 1,32 bilhão.

O empresário afirma que Vaccari teria acertado com os construtores do prédio propinas de R$ 9,6 milhões, que seriam divididas entre o PT Nacional, a diretoria da Petros, representada por Newton Carneiro e Wagner Pinheiro; e a Petrobrás, representada por Trípodi. E outra parte seria destinada ao PT da Bahia, a Carlos Daltro, apontado como operador do senador Jaques Wagner e caixa da sua campanha para governador.

Suarez foi sócio da Mendes Pinto Engenharia. Ele afirma que houve um acerto por contratos na estatal para a empreiteira, que envolveu Newton Carneiro, ex-diretor do Petros, Trípodi, e Paulo Afonso – falecido sócio da empreiteira. Veja aqui a delação. 

Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.