Não deverão passar de quatro ou cinco os reforços do Palmeiras para 2020. As carências identificadas pela diretoria antes mesmo da chegada de Vanderlei Luxemburgo foram avalizadas pelo técnico. Uma delas é um novo centroavante. O Palmeiras negocia o empréstimo do colombiano Miguel Borja ao Olimpia, do Paraguai, e também acredita na possibilidade de saída de Deyverson no mais tardar em janeiro.
A ideia é buscar uma alternativa de características diferentes do titular da posição, Luiz Adriano. O alvo é um jogador de área que também saiba jogar de costas para a defesa adversária, que faça um bom pivô. Ainda para o ataque, o Palmeiras vai atrás de um nome de beirada que tenha boa capacidade de drible, que seja bom no “um contra um” e dê profundidade ao time. A referência dada por Luxemburgo é alguém como Keno, nome atualmente considerado impossível pelo clube. Michael, do Goiás, é a bola da vez.
Desde a saída de Keno, a propósito, tenta-se suprir essa ausência. Em janeiro, foram contratados dois nomes de velocidade. Mas nem Carlos Eduardo nem Felipe Pires – que já deixou o clube, inclusive – corresponderam às expectativas da comissão técnica. Está nos planos também a contratação de um jogador de estilo de jogo parecido com o de Moisés, negociado neste ano com o futebol chinês. Um meio-campista versátil, que possa ser tanto segundo como terceiro homem de meio-campo.
Para isso, porém, a diretoria entende que precisa antes se desfazer de alguns dos muitos meio-campistas que fazem parte do elenco e até o momento não conseguiram se firmar com a camisa alviverde. Por fim, a mira palmeirense no mercado está voltada às laterais. Na direita, Mayke é avaliado em alta conta, está recuperado de lesões e tem a opção de Marcos Rocha. O lado esquerdo, de Diogo Barbosa e Victor Luis, preocupa mais. Com menos orçamento para investir em reforços, o Palmeiras está aberto a envolver jogadores em trocas com outros clubes. Além disso, Luxemburgo concorda e conta com a utilização de destaques das divisões de base.
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