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DE 2016 PARA 2017, SÃO FRANCISCO DO CONDE CAI DE 3º PARA 7º MAIOR PIB PER CAPITA DO PAÍS

Redação - 13/12/2019 15:10 - Atualizado 13/12/2019

Em 2017, o PIB per capita brasileiro (valor do PIB dividido pela população estimada no ano) foi de R$ 31.833,50, e o baiano ficou em R$ R$ 17.508,67. Na Bahia, o destaque nesse indicador foi, mais uma vez, para São Francisco do Conde. Com R$ 253.895,58 (quase 8 vezes o valor do país e cerca de 15 vezes o valor do estado), ele se manteve como município baiano com o maior PIB per capita.

Perdeu posição, porém no ranking nacional, caindo do 3º lugar em 2016 para o 7º em 2017. Paulínia/SP continuou com o maior PIB per capita do país (R$ 344.847,17) em 2017. Assim como São Francisco do Conde, o município paulista possui relevância na indústria de refino de petróleo. Em segundo lugar vinha Triunfo/ RS (R$ 311.211,93), onde se destaca a indústria petroquímica. Louveira/SP ficou na terceira posição nacional (R$ 300.639,40) e tem maior peso das atividades ligadas ao comércio.

Os municípios com os maiores PIB per capita do país ao longo da série (2002-2017), caracterizam-se pela baixa densidade demográfica. Em 2017, os 10 maiores municípios nesse quesito somavam 1,5% do PIB brasileiro e 0,2% da população. Segundo maior PIB per capita da Bahia, Camaçari (R$ 77.816,68) também perdeu posição no ranking nacional, de 92º lugar em 2016 para 103º em 2017.No estado, a terceira posição, em 2017, ficou com São Desidério (R$ 69.979,13), que subiu no ranking local (era o 7º PIB per capita da Bahia em 2016).

O PIB per capita de Salvador em 2017 foi estimado em R$ 21.231,48, e o município caiu um pouco no ranking do estado, da 26a posição em 2016, para a 29ª no ano seguinte. Segue também entre as capitais brasileiras com menor PIB per capita, superando apenas Maceió/AL (R$ 21.210,09), Macapá/AP (R$ 21.054,88) e Belém/PA (R$ 20.821,46), que tem o menor valor. É importante salientar que nem todo PIB gerado no município é apropriado por sua população residente, uma vez que a geração do PIB e a renda disponível para consumo não são necessariamente iguais.

Foto: divulgação

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