Por João Paulo Almeida
Com presença do vice governador João Leão (PP), será realizado hoje pela manhã na Bovespa em São Paulo, a abertura dos envelopes com as propostas para construção da Ponte Salvador Itaparica. Segundo informações houve um consorcio interessado mas, que esse consorcio e formado por duas das maiores empresas chinesas e que possuem vasta experiência no setor. A líder do consorcio seria a CR20 (China Railway 20 Bureau Group) e a CCCC (China Communications Construction Company).(Veja aqui).
A construção do equipamento com 12,4 km de extensão beneficiará 4,4 milhões de habitantes nas regiões Metropolitana de Salvador, Baixo Sul e Litoral Sul baiano. Além da construção da ponte, o projeto inclui a implantação dos acessos à ponte em Salvador, por túneis e viadutos, e em Vera Cruz, com a ligação à BA-001, junto com uma nova rodovia expressa e a interligação desta com a Ponte do Funil, também na BA-001. A ponte vai custar R$ 5,34 bilhões, com aporte de R$ 1,51 bilhão do governo baiano.
O projeto da Ponte também já foi alvo de brigas entre a prefeitura e o governo. O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), já criticou o vice governador João Leão (PP) após o pepista ir à Câmara Municipal para apresentar o projeto. Na ocasião, o pepista respondeu às cobranças do gestor soteropolitano, que havia pedido diálogo com o governo sobre a construção. Leão disse que a ponte era “de todos” e alegou que a prefeitura havia participado de mais de 10 reuniões sobre o assunto.(Veja aqui)
A Usuport criticou o Projeto da Ponte por achar que o modelo adotado no edital não é funcional. Em contato com o portal Bahia Econômica, o diretor-executivo da – Associação de Usuários dos Portos da Bahia Usuport, Paulo Villa, afirmou que o projeto é bom para o estado, porém precisa ser modificado, uma vez que o traçado geométrico restringe as manobras de navios no Porto de Salvador, elevando o grau de risco de acidentes, dentre outros fatores.
“Nós reconhecemos a necessidade de se fazer a ponte, mas temos três pontos que pedimos atenção no projeto que passou. Primeiro é uma ponte com vão central baixo, que vai impedir o fluxo livre de navios. Segundo, a ponte vai impedir a livre manobra dos navios, aumentando o tempo necessário para atracação e por fim o local de instalação dele vai se restringir 90% a via expressa, distribuído muito mal o fluxo para dentro da cidade”, explicou.(Veja aqui)
Fonte: divulgação