O senador Jaques Wagner (PT) voltou a afirmar, nesta segunda-feira, 2, que não tem a pretensão de ser candidato ao governo da Bahia em 2022. O nome do petista vem sendo colocado pela militância como possível concorrente ao Palácio de Ondina, mas o congressista se apega ao discurso pela defesa da renovação política do partido.
Em entrevista ao programa Isso é Bahia, na Rádio A Tarde FM, Wagner disse não concordar com lançamento de nomes antigos no pleito de 2022. “Essa é uma crítica que eu faço, vejo uma carência de formação de novos quadros. Digo que não é a minha pretensão ser candidato em 2022. Mas se for para o bem do grupo, meu nome está a disposição”, ponderou.
No âmbito da eleição presidencial, o senador afirmou que, em caso de impedimento da candidatura de Lula, há nomes na fila. “O nome natural na fila é Fernando Haddad. Depois, temos o governador Rui Costa, Flávio Dino, governador do Maranhão”, elencou. Um dos principais líderes políticos do grupo encabeçado pelo governador Rui Costa (PT), Jaques Wagner é enfático ao defender que partido decida o nome do PT para concorrer à prefeitura de Salvador.
“Acho que já estamos até atrasados (na definição do nome). Estamos com quatro, cinco ou mais nomes. No fim de semana, surgiu a novidade que foi a entrada do ex-ministro Juca Ferreira. Quem tem três, quatro, cinco, acaba não tendo nenhum. Tenho cobrado dos diretórios e das forças políticas que é preciso o partido se organizar”, disse Wagner.
Além de Juca Ferreira, o senador mencionou nomes colocados do PT já colocados na disputa como Robinson Almeida, Jorge Solla, Nelson Pelegrino, Valmir Assunção, Vilma Reis e Moisés Rocha. Fora do PT, mas dentro do grupo aliado de Rui Costa, há nomes como o do Pastor Sargento Isidório (Avante), Bacelar (Podemos), Olívia Santana (PCdoB), Lídice da Mata (PSB) e o presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani (sem partido). “Na cesta, há muitos nomes, é preciso afunilar”, defendeu, frisando que o mais provável é que o PT tenha candidatura própria.
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