O falso cônsul da Guiné Bissau, Adailton Maturino, preso na última terça-feira na Operação Faroeste, que acusa quatro desembargadores do Tribunal de Justiça na Bahia, despachava em uma sala no aeroporto de Salvador. Na porta da sala do hangar, que alvo de uma batalha judicial foi colado o adesivo “Embaixada da Guiné Bissau – Divisão de Operações Aéreas”, com a bandeira do país.
A Vinci Airports, concessionária do aeroporto de Salvador já recebeu o inquilino da Infraero e tenta recuperar esse espaço desde julho do ano passado. A concessionária diz que a empresa que ocupa o local, chamada Adey Taxi Aéreo, tem dívidas de R$ 1 milhão com o aeroporto e se recusa a sair.
O caso foi julgado no último dia 5 pelo TJ-BA, duas semanas antes de a PF deflagrar a operação que acertou em cheio o tribunal, prendeu o falso cônsul e afastou seis magistrados, incluindo o presidente da corte e o desembargador José Olegário, que participou desse mesmo julgamento. As informações são da coluna de Guilherme amado na Época.