Não é de hoje que a oposição ao presidente Michel Temer(MDB), fala numa possível articulação para o apoio à candidatura de Ciro Gomes(PDT) à Presidência da República. Existem algumas legendas que declaram publicamente que estão com Ciro, porém ainda existem algumas lideranças que insistem no discurso de Lula presidente.
O ex-governador da Bahia Jaques Wagner chegou acenar com a possibilidade de que o PT compor a chapa de Ciro Gomes como vice caso Lula não possa ser candidato. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT criticou a hipótese.
Jaques Wagner não se intimidou e foi às redes sociais reforçar o discurso da unidade do “campo progressista e popular” nas eleições. “A boa política é aquela que se propõe a somar e a construir, não a dividir. Sempre acreditei no diálogo e foi dialogando com os companheiros da esquerda e de outras forças políticas que conseguimos tantas conquistas e avanços, tanto na Bahia como no Brasil.”
Ontem a Senadora Lídice da Mata (PSB), em entrevista à Rádio Metrópole, preferiu não falar nada sobre a possibilidade de sua legenda, depois que o ex-STF Joaquim Barbosa desistiu de ser candidato, ter em Ciro um nome para apoiar em 2018. Lídice não comentou quando questionada deixando no ar a possibilidade.
O atual governador da Bahia, Rui Costa(PT) foi mais enfático ao afirmar que o PT tem que esquecer o Impeachment de Dilma e pensar em apoiar uma candidatura própria. Rui também foi criticado pela alta cúpula do PT e de outras lideranças que afirmam que lula é o candidato do PT e não existe um plano B.
O certo é que as oposições estão caminhando para uma aliança contra os candidatos que estão ao lado do presidente Michel Temer. Sem Lula, Ciro é um candidato que sempre está na mídia. As negociações continuam e até meados de junho quando as campanhas oficiais seram lançadas muita coisa pode acontecer.