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PARQUE SHOPPING PREVÊ OBRA VIÁRIA ANTES DE INAUGURAÇÃO

Redação - 18/11/2019 09:00 - Atualizado 18/11/2019

Quem passa frequentemente pela Avenida Santos Dumont, mais conhecida como Estrada do Coco, percebe que a construção do Parque Shopping Bahia não demora a ser concluída, mas não visualiza intervenções para absorver o fluxo de veículos que será adicionado ao local. Diante do cenário, moradores da região questionam se o centro de compras será inaugurado sem a realização de obras viárias. “A gente só vai deixar inaugurar com tudo pronto, só inaugura com o sistema viário pronto”, garante a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, explicando que foram estabelecidas diversas condicionantes para a implantação do empreendimento. Ela afirma que o shopping só foi liberado após apresentação do Estudo do Impacto de Vizinhança, o que inclui o Relatório de Impacto de Trânsito.

Em nota, a administração do shopping reforça que “contratou a TTC, empresa especializada em engenharia de trânsito, que procedeu um detalhado estudo do tráfego na região do Parque Shopping Bahia, colocando as recomendações das intervenções no traçado viário do entorno. De posse do estudo, o empreendimento procurou seguir à risca todas as recomendações apontadas pelo consultor”. De acordo com Moema, a prefeitura não só aprovou as intervenções propostas no projeto de mobilidade elaborado pela TTC, mas também adicionou alguns pontos. Um deles é a implantação de sinalização horizontal e vertical no trecho entre o marco zero do município (na altura da Estação Aeroporto) e o km 4,5 da Estrada do Coco, após o shopping.

Moema diz que o estudo apontou um fluxo diário de 100 mil veículos no ponto onde o shopping está sendo construído. A projeção é que esse total suba para 114 mil/dia quando o centro comercial entrar em funcionamento, dia 3 de março de 2020. Conforme informado, o relatório não indica o fluxo identificado nos horários de pico. Momentos típicos de pico no trânsito, os finais de tarde são a maior preocupação de Marília Macedo, 33 anos, administradora, que mora nas imediações do Atacadão. Embora goste da ideia de ter um shopping tão perto, ela defende que as medidas que serão adotadas deveriam ter sido apresentadas para a comunidade.

Foto: Uendel Galter  // AG A Tarde

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