Por João Paulo Almeida
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou que a apresentação da reforma administrativa ao Congresso está quase pronta, e está sendo estudada a mudança da estabilidade dos novos servidores públicos. “A ideia é daqui para frente, para os futuros concursados não teria estabilidade, essa é a ideia que está sendo estudada”, apontou.
Em contato com o portal Bahia Econômica, Rui Oliveira, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), criticou a proposta do governo federal afirmando que o sistema utilizado pelo governo ataca diretos garantidos por lei dos servidores além de prejudicar todo o sistema administrativo do serviço publico, barateando a mão de obra e não prezando pela qualidade do serviço oferecido a população.
“Eles querem acabar com o concurso publico para as contratações serem feitas em regime temporário, como prevê a lei da terceirização. Isso desqualifica vários setores da administração como saúde, educação. Além disso, eles querem entregar todo bem público à iniciativa privada”, explicou.
Segundo a proposta feita por Bolsonaro e sua equipe econômica, algumas carreiras típicas de Estado teriam esse direito preservado. “Eu não posso formar, por exemplo, um sargento ou um capitão das forças especiais e depois mandar ele embora. Tem que ter formação específica para aquela atividade, bem como outras dos servidores civis”, declarou Bolsonaro, apontando que novos projetos já irão para análise do Congresso na próxima semana.
Foto : José Dias/PR