Após mais de dois anos de investigação, a Polícia Federal (PF) concluiu que a presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, se beneficiou de dinheiro desviado em contratos do Ministério do Planejamento, que era ocupado por seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. A revista Veja informou que teve acesso ao relatório final do inquérito, que tramita sob segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF). A senadora, o marido, assessores e o escritório do advogado Guilherme de Salles Gonçalves, que representava o casal, receberam R$ 7 milhões do Fundo Consist em um período cinco anos. Segundo a PF, as condutas de Gleisi podem configurar corrupção passiva, lavagem de dinheiro e crime eleitoral.