Em 2017, na Bahia, a agricultura familiar respondia por pouco mais de 1/3 (33,8%) do valor gerado pelas lavouras permanentes (R$ 1,164 bilhão de um total de R$ 3,443 bilhões) e 1/10 (10,5%) do valor gerado pelas lavouras temporárias (R$ 1,049 bilhão de R$ 10,003 bilhões). Em termos de volume produzido, os estabelecimentos familiares respondiam por mais da metade do total colhido de 16 dos 41 produtos da lavoura permanente informados na Bahia (39,0%) e de 21 dos 42 produtos da lavoura temporária encontrados no estado (50,0%).
Em números absolutos, os cinco principais produtos da lavoura permanente familiar em volume colhido, em 2017, eram banana (265.373 t, representando 48,1% da produção total da Bahia), laranja (136.505 t, 42,4% do total), coco (104.426 mil frutos, 45,8% do total), manga (77.434 t, 30,9%) e maracujá (75.862 t, 70,5%).
Já a participação da agricultura familiar no total do volume colhido no estado era maior para os seguintes produtos: romã (24 t, 88,9% do total), guaraná (735 t, 85,1% do total), cravo-da-índia (1.197 t, 81,1%), caju (2.204 t, 77,6%) e jabuticaba (8 t, 72,7%). Com algumas mudanças na ordem do ranking, eles eram também os produtos com maior peso da agricultura familiar no valor de produção, em 2017.
Em termos absolutos, os maiores valores de produção da agricultura familiar baiana, em 2017, eram os do cacau (R$ 286,015 milhões, 48,0% do total do estado), banana (R$ 258,512 milhões, 48,4%), manga (R$ 78,634 milhões, 21,3%), maracujá (R$ 73,811 milhões, 68,0%) e café canéfora (R$ 70,698 milhões, 17,9%).
Já na lavoura temporária, as maiores produções familiares, em volume, na Bahia eram as de palma (966.196 t, 74,1% do total colhido no estado), mandioca (301.323 t, 75,9%), milho forrageiro (161.031 t, 44,9%), milho em grão (142.168 t, 6,5%) e cana-de-açúcar (125.033 t, 3,4% do total).
Em termos de participação no total do estado, a agricultura familiar respondia por 100% das pequenas produções de sementes de algodão (5 t), ervilha (4 t), centeio (2 t) e sementes de arroz (1 t), além de representar 91,9% da produção de sorgo vassoura (68 toneladas). Esses eram os mesmos produtos em que os estabelecimentos familiares também tinham as maiores participações no total do valor gerado.
Outros destaques dentre as lavouras temporárias, foram as participações da agricultura familiar no volume produzido de arroz (481 t, 69,7% do total do estado), feijão verde (6.474 t, 66,7% do total) e feijão de cor (30.390 t, 49,5% do total).
Os maiores valores gerados por produtos temporários na agricultura familiar foram os da mandioca (R$ 358,271 milhões, 82,0% do total do estado), do milho em grão (R$ 122,817 milhões, 12,2%), da palma (R$ 108,092 milhões 78,1%), da cana-de-açúcar (R$ 64,283 milhões, 14,1 do total), e do feijão de cor (R$ 56,709 milhões, 48,8%).
Foto: divulgação
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