O chamado spread bancário (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes) registrou queda em setembro, informou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira (25). Na parcial do ano, mesmo com os cortes de juros feitos pelo BC, porém, houve alta.
No caso das operações com pessoas físicas e com empresas, o spread passou de 31,6 pontos em agosto para 30,8 pontos em setembro. No final do ano passado, o spread médio estava em 27,8 pontos.
Nas operações com pessoas físicas, recuou de 45,5 pontos para 45 pontos de agosto para setembro (contra 40,7 pontos em dezembro de 2018).
Conforme o G1, o spread é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.
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