Cerca de 2,1 mil pessoas estão reunidas no litoral norte baiano, no 3º Encontro Anual dos Agentes de Distribuição do Nordeste. No evento, aberto nesta quinta-feira (17) e que segue até domingo (20) no Vila Galé Resort, em Guarajuba, eles discutem sobre o futuro do mercado atacadista e distribuidor, melhorias dos serviços, avanços tecnológicos, tributação, entre outros temas.
O setor na região fatura cerca de R$ 65 bilhões anuais, o equivalente a 25% do segmento no país, cuja movimentação ultrapassa R$ 261 bi. A solenidade de abertura contou com a presença do vice-governador da Bahia e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), João Leão.
O presidente da Associação dos Agentes de Distribuição da Bahia (ASDAB) – organizadora do evento -, Roques Santos, destacou a importância do segmento, que somente no estado gera mais de 50 mil empregos, conta com uma frota de 13 mil veículos e proporciona o abastecimento de mais de 70 mil pontos de venda, inclusive nos lugares mais longínquos do estado, entre pequenos e médios mercados, bares e restaurantes.
“Os agentes de distribuição têm se empenhado para promover espaços de debates, alinhamento de estratégia e planejamento de ações coordenadas para construir o fundamento que a categoria precisa para continuar atuando com eficiência e competência. Nossa expectativa é que o encontro seja mais um importante momento para discutir esse panorama e traçar junto com os demais parceiros da cadeia de abastecimento um plano capaz de alavancar o desempenho do setor e habilitá-lo a enfrentar os desafios”, afirmou Roque.
O líder Nordeste e diretor da Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (ABAD), Antonio Cabral, declarou que o evento tem a missão de promover a troca de experiências e de conhecimentos, focados na realidade da região. “Nosso negócio é mais do que entregar produtos ou viabilizar a logística: é levar desenvolvimento aos quatro cantos deste imenso país”, disse.
Já o vice-governador, João Leão, afirmou que o setor atacadista distribuidor é uma alavanca de geração de empregos na Bahia, e desenvolvimento para o estado. Ele ainda falou do impacto que a ponte Salvador-Itaparica proporcionará não apenas para a área de logística, e consequentemente para o setor de distribuição, mas para toda a economia baiana.
Foto: Saulo Brandão