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RESIDÊNCIAS MAIS RICAS TÊM 61 VEZES A RENDA DAS RESIDÊNCIAS MAIS POBRES NA BAHIA , DIZ IBGE

Redação - 16/10/2019 14:20

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística( IBGE), assim como ocorreu com o rendimento total, também na renda domiciliar houve redução da desigualdade na Bahia, entre 2017 e 2018, causada pela queda maior no rendimento dos domicílios mais ricos.

Enquanto os 10% de residências com os menores rendimentos viram sua renda média ter aumento real de 9,3%, passando de R$ 54 per capita em 2017 para R$ 59 em 2018, os 10% de domicílios com os maiores rendimentos tiveram uma queda de 14,3%, passando de R$ 4.188 para R$ 3.588 em um ano. No estado, a diferença na renda entre os 10% de domicílios com maiores rendimentos e os 10% com os menores rendimentos continua enorme: os mais ricos têm uma renda que equivale a 61 vezes a dos mais pobres (R$ 3.588 contra R$ 59). Entretanto, a desigualdade caiu em relação a 2017, quando os 10% mais ricos tinham rendimento domiciliar per capita equivalente a 78 vezes o dos 10% mais pobres (R$ 4.188 frente a R$ 54).

O resultado da redução nessa desigualdade levou a Bahia, na passagem de 2017 para 2018, a deixar de ter o 4º maior Índice de Gini para o rendimento domiciliar per capita do país (0,584) e passar ao 7º maior (0,548). Ainda assim o estado é mais desigual que o Brasil como um todo (0,545). No país, a desigualdade no rendimento domiciliar per capita aumentou em relação a 2017 (quando o Gini era 0,538), assim como ocorreu com o rendimento total das pessoas.

Foto: divulgação

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