Em 12 meses, indicador acumula elevação de 3,81% O Índice de Preços aoConsumidor – Classe 1 (IPC-C1) — que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos — apresentou deflação de 0,09% em setembro, depois de elevação de 0,11% um mês antes, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Já o IPC-Br, que mede a alta de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, não registrou variação, vindo de avanço de 0,17% em agosto.
Com esse resultado, o IPC-C1 acumula alta de 3,81% nos últimos 12 meses, contra 3,51% do indicador geral. Na leitura anterior, a inflação dos menos favorecidos apontava para uma alta de preços acumulada de 4,11%, contra 3,97% para os consumidores em geral no mesmo intervalo de tempo.
Das oito classes de despesa avaliadas, subiram menos entre agosto e setembro Habitação (0,95% para 0,26%), Transportes (0,05% para 0,03%) e Comunicação (0,68% para 0,54%). Alimentação deixou queda de 0,46% para recuo de 0,72%. Nessas grupos, a FGV destaca o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (3,10% para 0,38%), álcool combustível (4,28% para 1,33%), tarifa de telefone residencial (1,54% para 0,18%) e bebidas alcoólicas (2,79% para -0,95%).
Em contrapartida, apresentaram avanço em suas taxas de variação do oitavo para o nono mês de 2019 Saúde e Cuidados Pessoais (0,01% para 0,22%) e Educação, Leitura e Recreação (0,04% para 0,37%). Deixaram o campo negativo Vestuário (-0,44% para 0,03%), e Despesas Diversas (-0,07% para 0,13%). (Valor Online)
Foto: Agência Brasil