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61% NÃO APROVEITAM A VIDA COMO GOSTARIAM POR ADMINISTRAR MAL O DINHEIRO

Redação - 05/09/2019 12:21

Viver no limite do orçamento tem sido a realidade de muitos brasileiros. Segundo o Indicador de Bem-Estar Financeiro, mensurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), com apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), divulgado hoje, 61% reconhecem não aproveitar a vida por administrar mal o dinheiro, enquanto 31% não conseguem viver plenamente em razão de sua condição financeira. Além disso, 43% afirmam que nunca ou raramente poderiam dar um presente — seja de casamento, aniversário ou em alguma outra ocasião especial — sem prejudicar as finanças do mês.

Somado a isso, para 63% a situação financeira acaba controlando a sua vida em algum grau e 19% tem deixado a desejar o cuidado com suas finanças. “O controle do orçamento exige certa disciplina, mas no final do mês recompensa, tanto no aspecto emocional, por não haver estresse na hora de pagar as contas, quanto no aspecto financeiro, já que com uma reserva será possível realizar planos futuros. O descuido pode custar caro”, alerta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Mas o grande desafio para o brasileiro continua relacionado ao preparo financeiro para os próximos anos: 57% não têm planejado ações que assegurem o futuro financeiro. Os números mostram ainda que quase a metade (44%) dos consumidores acreditam, que, por causa da sua situação financeira, não terão as coisas que querem na vida.

Quanto aos dados por faixa etária, o levantamento indica que, entre os mais velhos, acima de 50 anos, o nível médio de bem-estar financeiro foi maior (50,1 pontos) do que o observado entre os mais jovens (48,2 pontos) e os de meia idade (48,8 pontos). De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, as diferenças observadas entre as faixas etárias devem-se ao fato de que, na terceira idade, o peso da preocupação com o futuro diminui, assim como os compromissos financeiros típicos da meia idade, como a aquisição de casa e carro, além da criação dos filhos.

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