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GERALDO JR DIZ QUE NETO FOI “INFELIZ” EM DECLARAÇÃO SOBRE NOVOS ÔNIBUS E QUE AINDA NÃO HÁ “CONVERGÊNCIA DE ENTENDIMENTO” ENTRE VEREADORES

Redação - 06/08/2019 19:00 - Atualizado 06/08/2019

Mais cedo, nesta terça (6), o prefeito de Salvador, ACM Neto, deu a entender que os novos ônibus já estão na capital, mas só entram em circulação se o legislativo municipal aprovar a isenção de ISS para os transportes públicos. “A condução da votação está com o presidente da Câmara, vereador Geraldo Júnior, conversei com ele no dia de ontem, alias estamos nos falando sempre, tenho absoluta confiança na condução que ele dará a votação dessa matéria e a definição do momento da sua votação. É claro que a nossa expectativa é que ela possa acontecer, os novos ônibus já chegaram em Salvador e quem sabe eles possam circular até o fim dessa semana, a Câmara conseguindo aprovar o projeto”.

A declaração não agradou o presidente da Câmara Municipal de salvador, Geraldo Júnior, que a classificou o posicionamento do prefeito como “infeliz”. “Eu acho que o prefeito teve uma colocação infeliz. Eu não entendo que o melhor prefeito do país por cinco vezes tenha o entendimento de que essa matéria não deva ser discutida na Casa. Essa é a evolução do processo democrático. Tenho procurado alinhar as questões com o prefeito ACM Neto para o que é bom para a cidade. Precisamos ouvir todos os vereadores”, ressaltou o presidente.

Segundo Geraldo Júnior, o projeto ainda sofrerá diversas emendas dos vereadores. Nesta quarta-feira (7), uma reunião da comissão conjunta discutirá o processo. “Esse projeto vai sofrer muitas emendas. Só hoje eu recebi 19 emendas dos vereadores. Acredito que amanhã na comissão conjunta das comissões [CCJ, Orçamento e Transportes] receberemos mais outras, aprimorando para uma situação melhor para a cidade”, disse.

Em entrevista a jornalistas, Geraldo também falou que ainda existem dúvidas entre os vereadores, e o Executivo não apresentou “aspectos da Lei de Responsabilidade Fiscal” à Câmara Municipal.

“Eu procuro estabelecer um consenso, prevalecendo sempre o espírito democrático, independente de ser de governo, oposição ou independente. Não há uma convergência de entendimento, os vereadores ainda possuem dúvidas”, falou.

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