No subsolo dos mais de 567 mil quilômetros de área da Bahia existem 45 substâncias minerais com potencial comercial já identificadas. Os recursos naturais vão desde a água nossa de cada dia até aqueles que parecem palavras inventadas por alguma criança. Caso da barita, diatomita, ou o feldspato, ou o molibdênio. Responsável por aproximadamente 2% do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, a produção mineral baiana se destaca como a maior do país na exploração de sete produtos, segunda maior em outras quatro e chega ao requinte de ter substâncias tão singulares que levam o nome do estado no nome. Casos do granito Azul Bahia, de Potiraguá, ou do mármore Bege Bahia, de Ourolândia.
Atualmente, a Bahia é o terceiro maior produtor mineral do país, atrás apenas dos estados de Minas Gerais, Pará e Goias, sendo responsável por 4% do PIB da atividade no país. Entretanto, apesar dos números de destaque, as perspectivas para o setor são de um cenário melhor que o atual no estado. “Nós temos um diferencial em relação ao restante do país, que é a diversidade da nossa produção mineral. Nenhum outro tem 45 tipos diferentes de minérios”, destaca o diretor técnico da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Rafael Avena. Segundo o geólogo, o estado que mais se aproxima da realidade baiana é Minas Gerais, que “também tem uma diversidade grande”.