O Ministério Público do Trabalho fez uma série de recomendações ao Esporte Clube Bahia após identificar irregularidades nos alojamentos da categoria de base do clube. A recomendação foi expedida pelo procurador do Trabalho, Maurício Ferreira Brito, no último dia 11. A notificação estabelece prazo de 45 dias para cumprimento de todos os itens. Todos eles estavam previstos em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado no ano passado. O procurador esclareceu que esse é um procedimento de praxe após a constatação do descumprimento do TAC. Caso não ocorra a adequação, é possível executar o TAC e cobrar as multas previstas.
A assessoria do Bahia informou que vai responder ao MPT formalmente dentro do prazo concedido. De acordo com o MPT, foram encontradas instalações elétricas com risco de acidente em decorrência da possibilidade de contato involuntário com partes energizadas e deficientemente isoladas, e também ausência de estrado no piso dos boxes dos chuveiros. O MPT pediu também para que não seja adotado alojamentos diferenciados entre os candidatos a atletas não profissionais em formação (adolescentes ainda não integrados ao clube que estão em procedimento de “fases” e/ou “testes”), maiores de 14 anos, e os alojamentos dos adolescentes (atletas não profissionais em formação).
Em 2017, o Bahia já tinha sido autuado pelo MPT por trabalho infantil nas divisões de base. Na ocasião, as investigações mostraram que o Tricolor mantinha oito meninos, com idades de até 14 anos, em casas de famílias nos arredores do CT do Fazendão.As informações são da rádio metrópole.