A Justiça Federal suspendeu, em caráter liminar, a contratação do consórcio que venceu a licitação para a construção do autódromo do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (19). O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal, que na ação pedia que nenhuma obra fosse realizada até que o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) fosse apresentado e a licença prévia fosse concedida pelo órgão ambiental. As informações foram divulgadas pelo G1.
A concorrência foi promovida pela Prefeitura do Rio, que anunciou em maio a Rio Motorpark como vencedora. A empresa ganhou o direito de construir e explorar um autódromo em um terreno de 4,5 quilômetros de extensão, cedido pelo Exército em Deodoro, na Zona Oeste da cidade. O contrato de concessão é válido por 35 anos e tem valor estimado em R$ 697 milhões.
A prefeitura disse que ainda não foi intimada e que vai analisar o caso quando for informada oficialmente. A Rio Motorpark informou que cumprirá todas as determinações judiciais e do edital de licitação e que já está fazendo o estudo de impacto ambiental. O projeto prevê a construção do novo autódromo do Rio no local conhecido como Floresta de Camboatá, em Deodoro, Zona Oeste da cidade. De acordo com o MPF, a área “é o único ponto remanescente de grande porte de Mata Atlântica em área plana na cidade”.