O programa Future-se, proposto pelo Ministério da Educação, permitirá que os campi e edifícios universitários tenham os “naming rights” (direitos de nome), cedidos para marcas, como acontece com estádios de futebol. O projeto ainda prevê a celebração de contratos de gestão compartilhada do patrimônio imobiliário das universidades com empresas privadas, além da criação de fundos patrimoniais com doações de empresas ou ex-alunos, para financiar pesquisas ou investimentos de longo prazo, e a criação de ações de cultura que possam se inscrever em editais da Lei Rouanet ou outros de fomento. Antes da adesão das universidades, o MEC fará uma consulta pública sobre o Future-se nos próximos 30 dias, através da internet. A área jurídica do ministério ainda estuda quais pontos terão de ser aprovados pelo Congresso Nacional para entrarem em vigor.