O empresário Teobaldo Costa, dono do Atakadão Atakarejo, confirmou que é candidato a prefeito de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, divulgada nesta segunda-feira (15), ele ainda criticou a gestão da prefeita Moema Gramacho (PT).
Ao ser questionado sobre a candidatura a Lauro, o empresário justificou: “Acho que posso dar essa contribuição doando os últimos quatro anos da minha vida, porque digo que você vive bem até 70 anos. Até 70 anos você faz tudo o que quer, anda de bicicleta, joga bola, sobe montanha, corre… Depois do 70, você só faz metade do que isso e depois de 80 só o que Deus quiser. Tenho 64 e em 2020 terei 66. Trabalhei 35 anos por 20 horas por dia sem folgar. Não tive infância e nem adolescência. Será sacrificante, mas se eles quiserem, vou dar os últimos quatro anos da minha vida por Lauro de Freitas”.
Ao ser perguntado sobre a gestão da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, Teobaldo desconversou ao afirmar que não é muito “de ficar falando das pessoas, nem de adversário político e nem de ninguém. Acho que a gente tem que mostrar o que é que poderia ser feito e não está sendo feito e o que se pode fazer. Gosto de caminhar, de bater na porta das pessoas, de ouvir as pessoas e dizer para as pessoas que Lauro de Freitas é a sétima economia do estado da Bahia, é uma cidade com 200 mil habitantes, com orçamento de R$ 558 milhões e tem os piores indicadores sociais da Bahia”, declarou.
O empresário ainda fez questão de destacar que Lauro de Feitas “é uma cidade com apenas duas escolas em tempo integral. A saúde é muito ruim, sem atendimento médico, exame, saúde ou cirurgia. A saúde é um direito constitucional de todos. Educação também. Em segurança, é da segunda até a quinta mais violenta entre as cidades mais violentas do Brasil, sempre. No saneamento básico, não tem orçamento para esgoto, os rios estão todos entupidos e poluídos. O asfalto não é requalificado há 20 anos. Quando você vai para emprego, é uma cidade que tem uma renda alta, é uma cidade perto de Salvador, mas não gera e não tem emprego. Não tem mão-de-obra qualificada. Precisa dar vários cursos de qualificação paras as pessoas, precisa chamar o empresário para empreender na cidade. Tem que colocar uma equipe técnica competente para liberar os alvarás. Você demora atualmente dois anos para abrir uma empresa ou alvará de construção. Tem muita coisa que é possível fazer e não está sendo feita”, conclui.