A influência da herança africana na música e na gastronomia baianas ganhou destaque em reportagem de Sebastian Modak, do jornal norte-americano The New York Times, que viaja pelos 52 destinos turísticos mundiais recomendados pela publicação, no início do ano. Dentre os pontos turísticos visitados em Salvador, citada como “uma das maiores cidades de maioria negra fora da África”, estão o Pelourinho, as praias do Porto e do Farol da Barra, o Mercado do Rio Vermelho e o Teatro Castro Alves.
Na passagem pela Bahia, o jornalista pôde conhecer a diversidade musical que atrai turistas de todo o mundo. Do toque dos atabaques, conhecido em visita ao terreiro de candomblé do Gantois, e samba reggae dos blocos afros (como o Olodum), ao samba e forró, Modak se mostra encantado pelos ritmos da Boa Terra. Uma das experiências musicais narradas foi o São João Sinfônico, espetáculo da Orquestra Sinfônica da Bahia, apresentado no Teatro Castro Alves, mantido pelo Governo da Bahia.
Outro aspecto da cultura baiana que ganhou ênfase na reportagem foi a gastronomia. As tradicionais moquecas e o acarajé estão presentes no relato, que contempla ainda o beiju, muito bem recomendado: “Uma fina camada de tapioca é coberta por uma variedade de recheios, salgados e doces, e dobrados ao meio como um taco. Experimente um recheado com carne do sol, uma carne salgada e curada ao sol, para começar. Vício garantido”.