Entre 2016 e 2017, todas as três grandes divisões do comércio – varejo, atacado e vendas de veículos, peças e motocicletas – tiveram resultados positivos na Bahia, tanto em número de unidade locais quanto em pessoal ocupado. Representando cerca de 80% tanto dos estabelecimentos comerciais baianos (84,3%) quanto dos trabalhadores do setor (79,7%), o comércio varejista teve os maiores aumentos absolutos em ambas as variáveis. O número de unidades comerciais do varejo subiu de 80.875 para 82.581, entre 2016 e 2017, o que representou 1.706 novos estabelecimentos em um ano (+2,1%), ou seja, pouco mais da metade das 3.391 unidades comerciais que passaram a funcionar na Bahia, nesse período.
Foi a primeira expansão do varejo baiano, depois de dois anos de encolhimento. O saldo negativo para o segmento ainda é de menos 7.263 estabelecimentos em relação aos que estavam ativos em 2014 (89.844). Maior empregador do comércio, o varejo viu seu número de trabalhadores crescer de 380.753 em 2016 para 400.153 em 2017, com mais 19.400 pessoas ocupadas em um ano (+5,1%). Respondeu, assim, por quase 8 em cada 10 novos ocupados no setor comercial baiano nesse período (76,9% do saldo total de mais 25.233 pessoas trabalhando).
Foi também o primeiro resultado positivo para o emprego no varejo da Bahia depois de duas retrações consecutivas, embora o saldo negativo ainda se mantenha em menos 5.558 pessoas ocupadas na comparação com 2014 (quando o número de trabalhadores era de 405.711). Em termos percentuais, as maiores taxas de crescimento tanto no número de estabelecimentos comerciais ativos quanto no pessoal ocupado, entre 2016 e 2017, na Bahia, vieram do comércio de veículos, peças e motocicletas: +18,0% e +13,6%, respectivamente.