domingo, 24 de novembro de 2024
Euro 6.105 Dólar 5.8319

INFLAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR FICA EM 0,11% EM MAIO; MENOR TAXA DESDE 2000

Redação - 07/06/2019 10:12 - Atualizado 07/06/2019

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, ficou em 0,11% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) em maio, deste ano, com importante desaceleração em relação a abril, quando havia sido de 0,83%. Ficou também bem abaixo do índice de maio de 2018 (1,11%). Foi também o menor IPCA para um mês de maio, na RMS, desde 2000, quando o indicador havia ficado em 0,07%.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgados hoje (7), o índice de maio na RMS ficou um pouco abaixo da média nacional (0,13%) e foi a terceira menor alta entre as 16 áreas pesquisadas. Com o resultado do mês, o IPCA na RM Salvador acumula alta de 2,27% de janeiro a maio de 2019. Já no acumulado nos 12 meses encerrados em maio, a inflação na RM Salvador desacelerou para 4,21%, frente aos 5,26% registrados nos 12 meses encerrados em abril, ficando abaixo da média nacional (4,66%).

Em maio, dentre os nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, quatro apresentaram altas, na RMS: Habitação (1,34%), Vestuário (1,21%), Transportes (0,65%) e Saúde e cuidados pessoais (0,12%).

Entretanto, em razão do seu peso nos orçamentos das famílias na RMS, as despesas para morar e se locomover foram as que mais puxaram para cima a inflação do mês. No grupo habitação, a energia elétrica (6,35%) foi o principal impacto. Foi também o item que individualmente mais contribuiu para o IPCA de maio, na Região Metropolitana de Salvador. O aumento foi influenciado pela entrada em vigor, em maio, da bandeira tarifária amarela, com custo adicional de R$ 0,01 para cada quilowatt-hora consumido, além do reajuste ocorrido no fim de abril.

O aumento do gás de botijão (2,02%) também foi importante para a inflação de maio na RMS. Já entre as despesas com transportes, além da alta dos ônibus intermunicipais (3,39%), os combustíveis (1,40%) voltaram a exercer uma pressão importante, com aumentos na gasolina (1,21%), no etanol (2,06%) e no diesel (2,61%).

Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.