O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia alerta que a população passará a enfrentar um grande risco de desassistência na área de saúde. 221 médicos, lotados em hospitais e outras instituições ligadas à Sesab, em toda a Bahia, terão que deixar os seus postos de trabalho, sem que se tenha notícia de que outros tenham sido contratados por qualquer meio.
Esse risco de desassistência, que tem o potencial de ampliar as tão conhecidas filas de atendimento e as macas em corredores de hospitais, decorre da forma como a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia vem estruturando seus serviços. “Há dez anos, o Governo Estadual não faz concurso público para médico, preferindo apostar na privatização dos serviços. E foi por adotar essa linha de ação que, há tempos, o Governo preferiu contratar serviços adicionais, que foram prestados por médicos estatutários através de pessoas jurídicas, do que ampliar o quadro de servidores através do concurso público” relata a presidente do Sindimed-BA, Dra. Ana Rita de Luna Freire Peixoto.