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EM MANIFESTAÇÃO NO CAMPO GRANDE LÍDER DO PSOL CRITICA CORTES NA EDUCAÇÃO 

Redação - 15/05/2019 11:00 - Atualizado 15/05/2019

Por João Paulo Almeida 

Em contato com o portal Bahia Econômica, o líder do Psol na Bahia o professor Fábio Nogueira, que foi candidato ao senado nas eleições de 2018, condenou a seria de medidas que o governo federal tomou em relação à educação no estado e no país. Segundo Fábio, esse é um momento muito ruim para a educação no Brasil.

“Nunca na história do Brasil a educação foi tão atacada por um governo. As universidades federais perderam trinta por cento do seu orçamento, os professores da UNEB estão parados numa greve legítima e o governador insiste em manter os salários cortados, e o governo não esclarece a falta de diálogo para o cancelamento do FUNCEB, atingindo a educação básica. Então nós estamos aqui na rua em protesto para mostra a população que a educação não pode ser tão maltratada assim”.

De acordo com a organização, cerca de 25 mil pessoas participam do protesto. A Polícia Militar não informou o número de participantes. A concentração começou por volta das 9h, e os manifestantes saíram em caminhada por volta das 10h. Pelo menos 75 das 102 universidades e institutos federais do País convocaram protestos para esta quarta-feira (15), em resposta ao bloqueio de 30% dos orçamentos determinado pelo Ministério da Educação (MEC).

Eles terão apoio de universidades públicas estaduais de diversos Estados – incluindo São Paulo, onde os reitores de USP, Unicamp e Unesp convocaram docentes e alunos para “debater” os rumos da área. Um dos alvos do protesto, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nesta terça-feira, 14, que as universidades precisam deixar de ser tratadas como “torres de marfim” e não descartou novos contingenciamentos.

Cientistas e pesquisadores de diversas instituições e estudantes de faculdades privadas também vão aos protestos convocados. É o caso, por exemplo, de PUC-SP e Mackenzie. Além da comunidade do ensino superior, a rede básica também aderiu à paralisação. Pelo menos 33 dos principais colégios particulares de São Paulo vão integrar o movimento, apesar da federação nacional das escolas sugerir corte de ponto de funcionários faltosos.

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