Ainda com o anúncio do Vaticano para canonização de Irmã Dulce ontem (14), a superintendente das obras sociais que levam o nome da freira, Maria Rita Lopes Pontes, afirmou esperar que os recursos permitam a continuidade do trabalho social, que enfrenta sérias dificuldades financeiras. “Infelizmente nem tudo é festa, nos defrontamos com grandes desafios, e o principal deles é a falta de dinheiro. Sem dúvida, esse é o momento mais crítico que já passamos nesses 60 anos de trabalho”, disse ao Estadão.
O ano de 2018 terminou na Osid com um déficit de R$ 11 milhões. “Acho que continuamos de pé graças à ajuda de Irmã Dulce”, declarou. Maria Rita irá a Brasília (DF) amanhã (16) para uma audiência com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a quem espera sensibilizar sobre a necessidade de aporte financeiro. “As obras estão ficando sucateadas, nossos profissionais trabalhando no limite de suas condições, as despesas aumentam diariamente e não sabemos mais o que fazer”, lamentou.