Em março de 2019, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 10,1% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 2,4% em fevereiro de 2019. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 6,6%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 3,5%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou decréscimo de 0,3% frente ao mesmo período do ano anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, analisadas em âmbito estadual pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.
No acumulado do primeiro trimestre de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,5%. Sete dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Celulose, papel e produtos de papel que registrou queda de 16,4%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de pasta química de madeira; e, em decorrência de parada para manutenção por duas indústrias do setor no período. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Produtos químicos (-8,6%), Derivados de petróleo (-5,7%) e Veículos (-8,4%). Positivamente, destacou-se o segmento Metalurgia (17,8%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Vale citar ainda, o crescimento em Produtos de minerais não-metálicos (25,9%), Bebidas (13,7%), Extrativa mineral (3,9%) e Borracha e material plástico (1,2%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -0,3%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos químicos, que teve queda de 5,7%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (-3,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (-7,0%), Alimentos (-1,2%) e Produtos de borracha e de material plástico (-1,0%). Positivamente, destacaram-se Metalurgia (10,7%) e Derivados de petróleo (1,4%).