O presidente da comissão especial que analisa a reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PR-AM), afirmou que não atuará como articulador da proposta. “Ter maioria não é tarefa minha”, afirmou à reportagem. Ramos faz parte do grupo de descontentes com o governo. Seu partido, o PR, é um dos que mais tem feito críticas à articulação da gestão Jair Bolsonaro. Apesar disso, diz que sua responsabilidade com a Previdência supera antipatias. O presidente alfinetou o PSL, que teria criado clima ruim na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) com seus discursos. “Não vai caber a mim aconselhar quem é líder do governo no Congresso, ou quem é da bancada do presidente, mas eu acho que eles têm que refletir que mais importante do que tentar ter razão ou falar para as redes sociais é ter a proposta aprovada”, afirmou.